O presidente Jair Bolsonaro já emitiu o seu discurso na abertura da Assembleia Geral da ONU nesta terça-feira (22). Na ocasião, o chefe de Estado brasileiro teceu várias críticas, entre elas algumas à parte da imprensa brasileira.

“Como aconteceu em grande parte do mundo, parcela da imprensa brasileira também politizou o vírus, disseminando o pânico entre a população. Sob o lema ‘fique em casa’ e ‘a economia a gente vê depois’, quase trouxeram o caos social ao país”, afirmou o presidente.

Bolsonaro ainda destacou que teve seu poder de decisão limitado no tocante às medidas de combate à pandemia tomada nos estados e municípios, uma vez que por decisão do STF, governadores e prefeitos adquiriram maior autonomia nesse aspecto em relação ao governo federal.

“Desde o princípio, alertei, em meu País, que tínhamos dois problemas para resolver: o vírus e o desemprego, e que ambos deveriam ser tratados simultaneamente e com a mesma responsabilidade.

Por decisão judicial, todas as medidas de isolamento e restrições de liberdade foram delegadas a cada um dos 27 governadores das unidades da Federação. Ao Presidente, coube o envio de recursos e meios a todo o País”, afirmou o presidente.

A declaração de Bolsonaro sobre parte da imprensa se trata de uma crítica pesada contra os veículos que, segundo o presidente, “politizaram” a pandemia, palavras essas ditas em âmbito internacional diante das principais autoridades do mundo. Na prática, é a denúncia de uma realidade que soa vergonhosa para o jornalismo do país.