Ocorreu na última noite (29) o primeiro debate entre os candidatos à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicanos) e Joe Biden (Democratas), ocasião em que foi propagada uma fake news pelo ex-vice-presidente de esquerda sobre a floresta amazônica brasileira.

Biden declarou: “O Brasil, a floresta tropical do Brasil, está sendo demolida, está sendo destruída, mais carbono é absorvido naquela floresta tropical do que cada pedacinho de carbono que é emitido nos Estados Unidos”.

Na sequência, em claro tom de ameaça, Biden disse que se for eleito irá reunir outros países para fazer uma oferta em dinheiro pela suposta proteção ambiental da floresta, e que se o Brasil não aceitar sofrerá consequências econômicas.

“[Como presidente] eu estaria me reunindo e garantindo que os países do mundo venham com US$ 20 bilhões e digam ‘aqui estão US$ 20 bilhões pare, pare de derrubar a floresta e se não fizer isso, você terá consequências econômicas significativas'”, disse o candidato democrata, segundo a Gazeta do Povo.

Fake news e ameaça

Duas coisas ficaram claras no discurso de Joe Biden. A primeira, que a promoção de fake news parece ser bastante conveniente quando se trata de representantes da esquerda. Neste caso, é uma desinformação “do bem”, certo?

Ao dizer que a floresta brasileira “está sendo demolida, está sendo destruída“, o presidenciável não está falando de queimadas locais, algo que acontece há gerações, mas dando a entender que existe, com a conivência do governo brasileiro, uma ação proposital ocorrendo pela destruição total da Amazônia, o que é FALSO!

Isto fica claramente evidente, também, quando ele diz “pare, pare de derrubar a floresta“, ou seja, atribuindo culpa ao Brasil por algo supostamente proposital. Caso contrário, como pedir a alguém para parar o que não está fazendo?

A segunda coisa clara no discurso de Biden é que se ele for eleito poderá se tornar uma séria dor de cabeça para o Brasil, visto que desde já o candidato manifesta uma postura com ímpetos agressivos contra a nossa soberania, tendo como pano de fundo à Amazônia.

É verdade que o candidato falou de consequências econômicas, mas no mundo moderno tal reação é, também, uma forma de ataque a outros países, podendo ser a porta de entrada para reações mais drásticas, como a intervenção militarizada.

Portanto, a fala de Biden contra o Brasil visando atacar o seu adversário, Donald Trump, indica uma visão comum já repercutida por outros líderes mundiais ao longo da história, que é a de que a floresta amazônica seria um patrimônio “mundial” e não propriedade exclusiva do Brasil, o que é um desrespeito à nossa soberania.

Não por acaso, vejam só, o presidente Jair Bolsonaro publicou esta semana um vídeo onde o jornalista Boris Casoy aponta exatamente essa visão. Coincidência ou previsão de ameaça? Assista abaixo:

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