Com o fim da 11ª Cúpula do Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o Brasil encerrou a presidência rotativa do bloco em um momento significativo para o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro.

Em um contexto de ameaças ao combate à corrupção devido à revogação da prisão após condenação em segunda instância, o presidente conseguiu conduzir o encontro do Brics se forma positiva para o Brasil, de modo que a recente libertação do ex-presidente Lula não surtiu qualquer efeito de instabilidade política ou social durante os dias do encontro.

“É fato: Ao lado dos presidentes do BRICS, Bolsonaro teve grande semana, falando para o mundo. Teve ex-presidente esquecidaço, revoltado, em seu canto raivoso, destilando ódio e falando para palestra cansada vermelha que não se conforma. É a vida, minha gente.”, observou o jornalista Milton Neves.

Para Bolsonaro a reunião do Brics no país foi “essencial para fomentar a produtividade e competitividade de nossas economias, condições necessárias para o desenvolvimento e bem-estar dos nossos povos”.

De fato, Lula não teve qualquer visibilidade durante os dias da reunião do Brics no Brasil, algo notório para um líder que se exalta pela “popularidade” dentro e fora do país. Nenhuma menção entre os líderes do bloco, ainda que nos bastidores, nem mesmo dos antigos aliados chineses e russos.

Para Bolsonaro, restou a comemoração pelo sucesso do encontro. “Essas reuniões resultaram em um maior conhecimento recíproco na identificação de oportunidades e de cooperação e demonstram a vitalidade e o potencial da colaboração entre governos e sociedades”, disse o presidente, segundo a EBC.

Não foi só o presidente que terminou a semana com saldo positivo, mas também o país. Só a China propôs mais de US$ 100 bilhões de pelo menos cinco fundos estatais para uma nova rodada de investimentos no Brasil, reforçando a expectativa positiva para a economia do país nos próximos anos.