Esta semana a coroa britânica foi pega de surpresa ao tomar conhecimento do anúncio feito pelo príncipe Harry e a sua mulher, Meghan Markle, de que irão se afastar dos seus deveres como parte da família real britânica.
“Depois de muitos meses de reflexão e discussões internas, nós decidimos fazer uma transição neste ano, começando a desempenhar um novo papel progressivo dentro desta instituição.”, publicou o casal em um comunicado.
Segundo o casal, que teve recentemente um filho, Archie, o objetivo do afastamento é “trabalhar a fim de ser financeiramente independente”, além de permitir maior flexibilidade no deslocamento geográfico, já que Meghan é natural dos Estados Unidos.
Para a psicóloga Marisa Lobo, no entanto, o histórico de posicionamentos feministas da esposa do príncipe, antes de casar com Harry, pode ter influenciado a decisão do casal de abandonar uma tradição que, na prática, é vista por alguns ativistas como “patriarcal” e “imperialista”.
“Vitória da Eva… desculpe, Meghan. Na verdade a Vitória foi do feminismo, coitado”, escreveu a psicóloga ao se referir ao casal real. “A feminista entrou no reino e destruiu a realeza. O que fará agora? Passo 2: se divorciar? Tratar os filhos com gênero neutro? Fazer ativismo com os peitos de fora?“, ironizou Marisa.
“Coitado, eis ai um homem destronado, não apenas da realeza, mas da masculinidade. Este homem será usado como bandeira do feminismo contra o poder da masculinidade, simples assim”, completou Marisa.
A psicóloga comparou a suposta influência de Meghan ao relato bíblico de Adão e Eva, onde o homem foi induzido a pecar.
“Daqui uns anos, ele acordará do sonho de Adão, e perceberá a besteira que fez dando ouvidos à Eva do século XXI, uma grande e cruel armadilha que caiu o príncipe, exatamente como Adão no começo da humanidade”, concluiu Marisa.