Sérgio Camargo, o novo presidente da Fundação Palmares escolhido por Jair Bolsonaro, resolveu ir direto ao ponto assim que assumiu o comando da instituição, demitindo quatro funcionários que, segundo ele, não estariam sendo competentes para desempenhar com eficiência suas funções.

O comunicado da sua decisão foi feito por Camargo na última quarta-feira (26), segundo O Globo, por telefone. Foram dispensados Sionei Leão, Kátia Cilene Martins, Clovis André Silva da Silva e Rogério Antônio Cóser, que tinham cargos de comando na casa.

Com tais demissões, a grande imprensa tratou logo de polemizar a decisão de Camargo, que ficou conhecido desde 2019 por seus pensamentos críticos em relação ao ativismo negro no Brasil. Ele, por sua vez, tratou de explicar a questão da seguinte forma:

“Disse inúmeras vezes e reitero: a cor da sua pele não importa absolutamente nada, somente seu caráter, valores e conduta importam. Portanto, quando a mídia diz que demiti por cor, trata-se de fake news, canalhice e antijornalismo criminoso. Vale a competência, não a melanina”, afirmou.