A ONG “Ecoando a Voz dos Mártires”, presidida pela advogada, jornalista e internacionalista Andréa Fernandes, se manifestou em relação aos atos da Justiça que atingiram apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, entre os quais a ativista Sara Winter, que se encontra presa em Brasília.

“Diante do autorismo incontido do STF, qual será a ‘solução’ para brasileiros que apoiam o presidente eleito e se manifestam usando a liberdade de expressão prevista na Constituição Federal, mas são ameaçados por PRECEDENTE criado pela prisão injusta de Sara Winter com base ilegal na Lei de Segurança Nacional requentada exclusivamente para servir a milhões de apoiadores do presidente?”, questiona Andréa no site da ONG.

Na sequência, e nome da ONG, Andréa Fernandes explica que apenas o Estado tem o poder de agir em defesa dos seus cidadãos diante de possíveis abusos, sendo o Ministério do Direitos Humanos a pasta responsável por esse tipo de ação.

Todavia, a organização questiona o “silêncio” da responsável pela agenda, Damares Aves, que aparentemente ainda não se manifestou sobre a prisão de Sara Winter, considerada ilegal pela ONG, tendo em vista o arquivamento parcial da denúncia de violação à Lei de Segurança Nacional contra ela, segundo o Correio Braziliense.

“POR QUE NOSSA MINISTRA AINDA SE MANTÉM EM SILÊNCIO CONSTRANGEDOR EM MEIO À MAIOR AMEAÇA CONTRA AS LIBERDADES INDIVIDUAIS PROMOVIDAS EM NOSSO PAÍS?”, questiona Andréa Fernandes em caixa-alta.

Em seu comunicado, a ONG também explicou que tentou apresentar um requerimento para Damares Alves, mas que não teria sido atendido e, em vez disso, teria sido evitado pelos servidores do ministério, aparentemente com o consentimento da ministra.

“Nossa liberdade de expressão está AMEAÇADA e aqueles que não simpatizam com Sara ficam adstritos a querelas pessoais ou políticas! No momento, não importa se a militante é “oportunista”, como muitos acusam… É a nossa LIBERDADE que está sob ameaça, porque hoje Sara – odiada pela esquerda e parcela da direita – está numa penitenciária, mas amanhã, a mesma decisão arbitrária será usada contra você!”, afirma a ONG.

O texto completo revelando detalhes do caso pode ser lido aqui.