A deputada e advogada Janaína Paschoal (PSL-SP) comentou o derramamento de óleo no litoral brasileiro, reforçando a tese de que o crime ambiental pode ter sido fruto de algo intencional, como um ataque direto ao Brasil.

Antes, Janaína explicou a necessidade das Forças Armadas no combate aos danos causados pelo óleo, sugerindo que a presença dos militares também tem a ver com a investigação sobre o incidente.

“Tenho lido, aqui e ali, que envolver as Forças Armadas no fenômeno das manchas de óleo no litoral brasileiro constitui desvio de função. Ouso divergir! A situação não tem precedentes, as tais manchas não aparecem de acordo com a dinâmica das marés”, escreveu a deputada.

“Há casos em que ressurgem. Por enquanto, a questão vem sendo tratada como um acidente e providências vêm sendo tomadas para minorar os prejuízos, ainda não calculáveis. Mas a verdade é que não se pode descartar ‘terrorismo ambiental'”, completou.

Janaína Paschoal explicou que o foco dos atos terroristas são os pontos-fortes de cada país ou região. No caso do Brasil, a riqueza vinda dos oceanos, especialmente do litoral como grande destino turístico, seria um alvo em potencial.

“Caracteriza toda e qualquer forma de terrorismo ‘a insegurança com relação a quando e onde os ataques ocorrerão’. Em um país centrado na tecnologia, o terrorismo cibernético é o maior temor. Já uma nação mundialmente conhecida pelas riquezas naturais… Nesse contexto, entendo ser imperioso envolver as três Forças!”, observa a parlamentar.

“Não há nenhum desvio, o papel das Forças é defender o país e investigar todo e qualquer fenômeno que possa significar um ataque. Antes que comecem a me ridicularizar, friso que não estou afirmando estarmos diante de ‘terrorismo ambiental’. Estou apenas dizendo que esta deve ser uma possibilidade a considerar. Um bom investigador não exclui hipóteses!”, conclui a deputada.