Após ironizar os ex-presidentes Lula e Dilma com o caso do militar preso com cocaína no avião da FAB, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, voltou a usar sua rede social para responder aos críticos da sua postagem anterior, especialmente a presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, que anunciou a abertura de  uma representação contra Weintraub.

Na manhã desta sexta-feira (28/6), Weintraub escreveu “para uma minoria que ainda não percebeu”, que a conta usada por ele no Twitter, onde foi publicada a piada contra Lula e Dilma, é pessoal e que “caso queiram informação institucional, sigam o (perfil) do MEC; ninguém é obrigado a me seguir ou ver o que escrevo, tem o link do MEC para isso; tenho vida fora do trabalho”.

O ministro Weintraub também escreveu que não faz “piada com dinheiro suado do pagador de impostos; Não estou aqui para ganhar dinheiro ou arrumar emprego em faculdade privada com a qual interagir como ministro; estou aqui para arrumar o belo trabalho que o PT fez.”

O ministro da Educação enfatizou sua liberdade pessoal no uso da rede social, mas não como ministro e sim como cidadão. “Esse é meu Twitter e ao contrário do Congresso (local do debate), aqui não quero gente chata e de esquerda (sim, há exceções)”, disse ele.

“Pode ser chato (Constantan e ‘isentinho’) ou petezinho (mas tem que ser engraçado). Caso contrário bloqueio”, destacou.