A Polícia Civil do Distrito Federal concluiu as investigações sobre o caso do professor de português que foi afastado da rede pública após usar expressões de sexo explícito durante aula a alunos do 6º ano.

De acordo com a Polícia Civil, o educador foi indiciado por “submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento”. A pena prevista é de seis meses a dois anos de prisão.

De acordo com investigadores ouvidos pelo G1, o inquérito foi concluído em menos de 30 dias e inclui provas e depoimentos. O material foi enviado ao Ministério Público do DF, que vai decidir se apresenta denúncia contra o professor.

O episódio ocorreu no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 104 da Asa Norte, no dia 13 de novembro. À ocasião, o professor Wendel Santana, que atuava como educador temporário, pediu aos estudantes que elaborassem uma redação sobre “sexo oral e anal”.

Ele usou o quadro para escrever as palavras debatidas durante discussão sobre o trabalho. O professor também fez um desenho mostrando uma posição sexual. O desenho mostra dois números que indicam a posição de duas pessoas em um ato sexual. (G1).

Comentário: 

É importante que a justiça seja feita conforme o rigor da Lei, pois isso servirá de exemplo para outros falsos docentes que usam a sala de aula para doutrinar crianças e adolescentes à revelia da família.

Todo docente precisa se ater ao conteúdo estrito da sua aula, separando os temas que vão além da sua competência. Educação sexual não é educação moral.

Sexualidade é bilogia, nada mais do que o conhecimento acerca do corpo humano, o que envolve até o sistema endócrino, e isso repassado de forma simples e objetiva, o que não tem nada a ver com o conhecimento sobre posições ou práticas sexuais específicas.