Um vídeo que vem revoltando a internet nas últimas horas chamou atenção da psicóloga, palestrante e escritora Marisa Lobo. Segundo a profissional, que atua bastante na área familiar e é autora do livro recém lançado “Limites” (que trata exatamente sobre educação dos filhos), essa “educação ‘contemporânea’ do tudo posso estragou essa geração”.

A psicóloga explicou que em situações extremas os pais precisam agir, também, de forma extrema, justificando a palmada para educar o jovem. “Se fosse minha filha, APANHAVA”, escreveu Marisa com destaque. “Sou contra a violência, mas em casos extremos como esse, não seria uma palmada que iria frustrar, violentar, traumatizar essa adolescente visivelmente atormentada”.

Marisa Lobo sugere que a jovem se tornou “violenta pela falta de limites”. “Essa educação ‘contemporânea’ do tudo posso estragou essa geração. Onde já se viu, uma filha, bater em uma mãe e não ter reação do pai, e nem da mãe? Neste caso, merecia apanhar sim, ficar de castigo e somente depois [ter] uma conversa”, escreveu a psicóloga.

A posição de Marisa Lobo lembra um texto de grande repercussão aqui no Opinião Crítica, chamado: “Dar palmada nos filhos educa, sim, e faz muita falta na atual geração“, onde é explicado a importância da palmada como instrumento educacional, diferentemente do que sugere a “Lei Menino Bernardo”, a qual prevê a punição dos pais que utilizam esse recurso.

Marisa Lobo explicou ainda que nesses casos a família deve impor um sistema de “gratificação e frustração”, onde os filhos precisam ser moderados com a privação de benefícios como saídas e o uso de equipamentos como celulares e computador, até que eles possam conquistá-los novamente mediante o respeito pela autoridade dos pais.

“Nossa geração precisa ouvir não, precisa de limites. Melhor corrigir seus filhos hoje, para não serem corrigidos pelo mundo. Educação afetiva sim, mas com equilíbrio entre limites e amor”, conclui a psicóloga. Leia também: “Trocados pela internet – A geração de filhos órfãos de pais que não largam o celular“.

A opinião da psicóloga Marisa Lobo possui o apoio da maioria da população. Muitos utilizaram suas redes sociais para expressar indignação, corroborando com a visão da psicóloga. “Na minha infância e adolescência quando fazia coisa errada ou desrespeitava um adulto eu apanhava mesmo e nem por isso cresci revoltado e nem virei bandido”, escreveu uma internauta.