A psicóloga Marisa Lobo ficou indignada ao saber de um artigo publicado pela ONG “Open Democracy”. Conforme matéria publicada pelo Opinião Crítica, a entidade afirmou que “a crise do coronavírus mostra que é hora de abolir a família”.

“Vocês entendem porque escrevi o livro FAMÍLIAS EM PERIGO? Porque lutamos contra o ativismo radical das feministas e LGBTTs?”, questionou Marisa, autora da obra citada, entre outros materiais sobre o assunto. 

“Não é contra a pessoa do homossexual ou do trans, más é sim contra o ativismo descomedido, radical, subversivo que tenta de todas as maneiras destruir a família tradicional por um ódio que hoje nem tentam esconder”, destacou.

A psicóloga criticou duramente em sua rede social o artigo da feminista Sophie Lewis, autora do texto publicado na Open Democracy onde a família tradicional é vista como um problema digno de ser eliminado, já que, segundo a ativista, representaria um risco para a população LGBT em tempos de quarentena.

“O que nos apavora, e ao mesmo tempo nos dá a certeza da nossa luta em prol da família, é que esses ativistas beiram à esquizofrenia. Parecem estar em surtos o tempo todo. Surtos de ódio contra àqueles que não comungam com seus pensamentos. Infelizmente há sim este movimento de destruição da família tradicional, não para conquistar direitos, mas para destruir quem não aceita seu modo de vida, suas ideologias”, explica Marisa.

Marisa Lobo afirmou que nem mesmo durante um momento crítico como o atual, de pandemia, os ativistas deixam de criticar a família tradicional. Chamou atenção da psicóloga o fato do ambiente familiar ser considerado arriscado por Sophie Lewis.

A feminista deu a entender que o público LGBT, por estar mais isolado, sofreria mais preconceitos e agressões devido à estrutura “patriarcal” que compõe a maioria das famílias, razão pelo qual esse modelo deveria ser abolido! 

Para Marisa Lobo, no entanto, tais ativistas “constroem falsas narrativas de violência LGBTTs, quando todos nós estamos sofrendo todos os tipos de violência como: psíquica, emocional, financeira. Todos nós perdemos o direito de ir e vir, muitos estão tendo depressão, estresse, por medo do desconhecido”.

“Acha que alguma família está preocupada em violentar a comunidade LGBTT? A pandemia não respeita sexo, ou orientação sexual, é cruel esse oportunismo dessas entidades que só provam que estamos certos”, conclui Marisa.