A utilização de desenhos e filmes infantis para propagar agendas ideológicas, quer sobre comportamento ou sobre política, não é uma realidade presente apenas no exterior. No Brasil, a revista em quadrinhos de maior tradição, mais conhecida como “Turma da Mônica”, também já se transformou em veículo desse tipo militância.

O caso mais recente envolve o personagem Chico Bento, o qual passa suas histórias em um ambiente rural. Na edição de número 57, criada pelo roteirista Edson Itaborahy, o personagem aparece fazendo um comentário politicamente correto acerca do que parece ser um “casal gay” com uma criança.

“Famía num carece di sê tudo inguar”, diz Chico com sua fala matuta. Na imagem, dois homens andam sorridentes com uma criança. A conclusão sobre o ocorrido parte do contexto do quadrinho. Na ocasião, o personagem falava sobre diferentes tipos de famílias, demonstrando outros exemplos.

Outro dado que reforça a conclusão sobre o “casal gay” na cena é um comentário feito por Mauro Sousa, homossexual filho de Maurício de Sousa, que como já noticiado pelo Opinião Crítica em 2019, comemorou a inclusão de personagens gays na Turma da Mônica.

“Parem tudo o que estão fazendo e vamos apenas aplaudir essa historinha do roteirista Edson Itaborahy e direção de conteúdo da Marina Cameron”, escreveu Mauro no Instagram. Confira às imagens abaixo:

Personagem gay na Turma da Mônica, edição 57
Personagem gay na Turma da Mônica, edição 57