João Amoêdo fez uma publicação no último domingo que provocou a reação imediata dos internautas, ao defender a obrigatoriedade da vacina contra o novo coronavírus, assim como também defende o governador de São Paulo, João Doria.

“A vida em sociedade pressupõe liberdade com responsabilidade. Quem decide não tomar vacinas, que evitam doenças contagiosas, não deveria poder frequentar espaços públicos, ruas, hospitais e escolas”, afirmou o fundador do Partido Novo.

Para Amoêdo, quem resolver não tomar a vacina deveria “permanecer isolado até que todos os demais sejam vacinados”. Na última sexta-feira, João Doria também defendeu a vacinação obrigatória.

O governador paulista afirmou que se a CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e testada no Brasil em parceria com o Instituto Butantan, for aprovada pela Anvisa, ela deverá ser obrigatória. O presidente Jair Bolsonaro, no entanto, fez uma publicação rebatendo a manifestação de Doria.

“Apesar do art. 3º, inciso III, letra “d”, da Lei 13.979/20, prever que o poder público poderá determinar a realização compulsória da vacinação, o Governo do Brasil não vê a necessidade de adotar tais medidas NEM RECOMENDARÁ SUA ADOÇÃO por gestores locais”, declarou o presidente, que completou:
“O Ministério da Saúde irá oferecer a vacinação, de forma segura, sem açodamento, no momento oportuno, após comprovação científica e validada pela ANVISA, contudo, sem impor ou tornar a vacinação obrigatória.”