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O maior inimigo do comunismo não é o capitalismo, mas sim o cristianismo – Entenda:

A mentalidade da esquerda “revolucionária” é destrutiva. Promove a rebelião pela rebelião. A questão nunca é um problema a se resolvido. Para eles a questão é a revolução por si só. Não interessa resolver os problemas e sim reclamar por reclamar, promovendo sempre o caos e divisão de classe.

O sentido da esquerda é estar sempre em confronto para dividir e com isso conquistar, não importa o que se está conquistando. O que importa é ocupar todos os espaços sem distinção. Se é bom ou não este espaço, pouco importa, pois a questão é ter visibilidade e transformar isso em resistência. Se for uma ocupação religiosa e moral, melhor ainda, pois para essa “esquerda revolucionaria” quanto mais resistência moral e religiosa houver, mais argumentos subversivos existirão.

Um grave erro do cristianismo, dos conservadores, é acreditar que o capitalismo é o pior inimigo do comunismo, pois não é. Eles apenas usam historicamente a pecha do capitalismo para confundir os conservadores que historicamente estão atrelados à fé cristã. Ou seja, são os valores do cristianismo que também se manifestam através da economia os grandes inimigos do comunismo e do marxismo cultural.

O cristianismo e o comunismo são duas visões de mundo completamente opostas, por isso alertamos que é impossível  você defender o comunismo sendo um cristão. A narrativa social da qual a esquerda se orgulha foi e continua sendo um fracasso total. A miséria e a exploração, e não a prosperidade e a liberdade, são o que imperam nos países regidos pelo comunismo.

Apenas à luz do cristianismo a sociedade, especialmente a Ocidental, aprendeu o que é, de fato, solidariedade, visto que a caridade foi vista como um reflexo direto do amor ao próximo (ensinado por Cristo), e o poder de ajuda uma conquista através da livre iniciativa, um valor do capitalismo que aponta para a liberdade individual do cristianismo.

É por isso que no âmbito teológico, para o cristão as culpas são individuais. O ser humano é culpado pelos seus erros, pelos seus atos. No cristianismo o ser humano é levado a compreender, reconhecer seus erro e buscar concertá-los. A salvação é individual tal como é individual a responsabilidade do cidadão em prover o seu lar e administrar com liberdade a sua propriedade no sistema capitalista. O reino que o cristão busca é na eternidade com Deus e Jesus é o nosso único Salvador. Na Terra, é a sua liberdade e o direito de exercê-la a sua maior conquista.

O paraíso que buscamos está na esfera transcendente, nunca terrena. Ou seja, para o cristianismo não é possível construirmos um paraíso na terra, somente com Jesus na eternidade. Essa é uma verdade que não posso me abster de afirmar, visto que antes de qualquer título que possua, sou uma cidadã comum e cristã por convicção e experiência de vida.

Já, para o comunismo o reino é na terra e coletivo. A culpa é da sociedade, embora o ser humano seja parcialmente livre, mas determinado por fatores externos, sociais, sendo a salvação nada mais do que a ascensão de uma sociedade utópica produzida pelas próprias mãos humanas, mas controlada pelo Estado, leia-se: o deus Estado!

Enquanto houver cristianismo, o comunismo nunca triunfará. A responsabilidade é nossa. Somente onde o cristianismo é abandonado o comunismo e o autoritarismo prosperam, por isso não  podemos relativizar o cristianismo, adotando parte da agenda esquerdista em nossas igrejas, por exemplo. O Evangelho não se confunde com a ideologia comunista.

Finalmente, a revolução que a esquerda prega atualmente é cultural e não armada. Nas igrejas, ela se mostra através de teologias setoriais, como a Teologia da Libertação ou da Missão Integral na versão protestante. São perspectivas que reinterpretam a doutrina cristã sob às lentes do marxismo, afastando a verdade absoluta, que é Cristo, para dar voz aos ideais de homens que propalam “vãs filosofias”.

Precisamos ficar atentos e jamais aceitar que tais pensamentos exerçam influência sobre nós, e isso vale não apenas para o lar e para às igrejas, mas também para o Governo Federal. Este é o meu recado.

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