O Policial Militar e youtuber Gabriel Monteiro comentou o estado de saúde da sua colega, Karol Eller, após a mesma ser agredida na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, juntamente com a sua namorada no último domingo.

“Ela tá com o rosto bem inchado, tá a base de remédios, não tá podendo falar direito e não está enxergando muito bem do olho”, disse Gabriel. Mais cedo o militar também havia demonstrado indignação com à agressão sofrida por Karol.

“Minha amada @Karolellerofic1 foi atacada por conta de sua escolha sexual. O monstro deliberadamente lesionou o seu rosto e a namorada dela. Queria muito estar na hora, valentões assim merecem o artigo 25 do CP. Estou contigo, meu amor. Conte comigo”, escreveu o PM.

Descaso LGBT com gays de direita

O espancamento sofrido por Karol Eller tem servido para chamar atenção sobre a realidade do ativismo LGBT, o qual é criticado pelos chamados “gays de direita”. Eles acusam o movimento de discriminação por não defenderem às mesmas pautas ideológicas.

Em abril desse ano Karol também foi agredida durante uma manifestação política, simplesmente por ter feito campanha para o presidente Jair Bolsonaro em 2018 e até hoje ser amiga da família, tendo inclusive acesso livre ao Planalto, segundo o jornalista Leo Dias.

Um dos colegas de Karol, o maquiador Agustin Fernandez, criticou a forma como os homossexuais que não apoiam integralmente à agenda LGBT são tratados pelo movimento, especialmente se forem apoiadores do governo Bolsonaro.

“Como eu disse alguns meses atrás, essa raça desgraçada acusa a gente daquilo que eles são: opressores, fascistas, LGBTfobicos e intolerantes a qualquer ideologia que não seja a deles”, disse ele na época.