O ministro da Justiça, Sérgio Moro, comentou a divulgação de novas mensagens contra ele e a operação Lava Jato, feita na madrugada deste sábado pelo jornalista Glenn Greenwald. O material foi fortemente criticado por conter erros que foram, posteriormente, “corrigidos” pelo site Intercept Brasil.

“A matéria do site, se fosse verdadeira, não passaria de supostas fofocas de procuradores, a maioria de fora da Lava Jato. Houve trocas de nomes e datas pelo próprio site que as publicou”, twittou Sérgio Moro, acrescentando em seguida:

“Isso só reforça que as msgs (sic) não são autênticas e que são passíveis de adulteração. O que se tem é um balão vazio, cheio de nada. Até quando a honra e a privacidade de agentes da lei vão ser violadas com o propósito de anular condenações e impedir investigações contra corrupção?”.

O conteúdo alterado no material de Glenn Greenwald não poderia ter sido feito, senão por adulteração de imagem, visto que não se trata de um texto redigido por jornalistas, mas uma captura de tela, supostamente do chat em que os procuradores Monique Chequer e Ângelo Augusto Costa participavam. (Veja o material aqui).

A advogada e deputada estadual, Janaína Paschoal (PSL-SP), também se manifestou nas suas redes sociais, explicando que uma vez alterado o material que foi apresentado como “prova de um alegado crime”, o crime na verdade foi praticado por quem adulterou o conteúdo.

“Alterar material apresentado como prova de um alegado crime é grave. Pode até caracterizar um crime de verdade”, escreveu Janaína.