O presidente Jair Bolsonaro voltou a externar sua preocupação com as consequências econômicas sobre o país por causa do isolamento radical, imposto em alguns estados por governadores.

“Essas pessoas que estão sendo demitidas não pagam conta de luz, compram o essencial na praça”, ironizou o presidente durante durante uma transmissão no Palácio do Planalto, no sábado do dia 18.

“Estamos em uma situação complicada. Será que o pessoal não enxerga isso? Vai continuar me atacando, ofendendo, me chamando de tudo, até me acusando de genocídio. Não dá para entender que o que vai matar as pessoas para valer vai ser as consequências do desemprego? Acordem para isso”, completou o presidente.

Bolsonaro explicou que por causa da liberação de recursos aos estados e consequente gastos dos mesmos, durante a pandemia, a baixa arrecadação de impostos poderá quebrar o país, segundo informações da EBC.

“Não sabemos quanto vai chegar a conta do ICMS e ISS. Estamos calculando muito a cima de R$ 100 bilhões. Não tem espaço para isso no Orçamento. Não é que se vire o chefe do Executivo. Se aqui nós quebrarmos, quebra o Brasil. Os estados estão muito mal das pernas”, observou o presidente.