O presidente Jair Bolsonaro voltou a tocar em um dos assuntos mais polêmicos e aguardados entre os seus apoiadores, que é a próxima indicação para uma vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal, a qual será liberada com a aposentadoria de Marco Aurélio de Mello, em julho.

Conforme havia dito em 2019, que indicaria um ministro “terrivelmente evangélico” para a Corte, Bolsonaro voltou a reafirmar esse compromisso no sábado (08), ao falar com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.

“Vai ser um terrivelmente evangélico. Tem um cotado aí, por enquanto é ele, mas não está batido o martelo. Imagine no STF, as sessões começarem com oração desse ministro”, afirmou o presidente, deixando claro que, independentemente do indicado, o próximo ministro será, de fato, evangélico.

Em 2020, quando indicou o ministro Kassio Nunes Marques, Bolsonaro foi criticado por não ter indicado uma pessoa conhecida por seus viés claramente conservador. Dessa vez, o chefe do Executivo parece estar decidido a não decepcionar o segmento que constitui a sua principal base de apoio, que são os evangélicos, e entre os principais cotados para a vaga no STF está o ex-ministro da Justiça, André Mendonça, que também é pastor.

No STF, Mendonça faz crítica impecável: “Prevalece a Constituição ou outras regras?”