O presidente Jair Bolsonaro reforçou na terça-feira (22) uma tese anunciada pelo comandante da Marinha do Brasil, Ilques Barbosa, também no mesmo dia. Segundo o chefe de Estado brasileiro, o derramamento de óleo no litoral do Nordeste pode ter sido provocado de forma criminosa.

“No mínimo estranho o silêncio de ONGs e esquerda brasileira sobre o óleo nas praias do Nordeste”, escreveu o presidente em suas redes sociais. “O apoio desses partidos ao ditador Maduro fortalece a tese de um derramamento criminoso”, completou.

No mesmo dia, o comandante da Marinha, Ilques Barbosa, afirmou que este acontecimento se trata de um ataque ao Brasil. “É um tema que envolve agressão à nossa pátria e como é da nossa tradição, nós vamos encontrar”, disse ele, contudo, sem especificar diretamente a motivação.

“Não posso assegurar se é breve ou longa [o tempo de investigação], mas vamos continuar até onde necessário”, completou o militar.

Em sua publicação, Bolsonaro postou um vídeo que mostra a relação dos ex-governos Lula e Dilma com o ditador venezuelano Nicolás Maduro. Isso porque, segundo pesquisas já realizadas no material coletado no litoral, a origem do óleo vazado é venezuelana.

Embora o comandante Ilques Barbosa não acuse a Venezuela pela agressão ao Brasil, o presidente Bolsonaro deixou entender que tal possibilidade não pode ser descartada. “O que se sabe pelos cientistas, é que o petróleo é de origem venezuelana”, disse o militar brasileiro.