Uma matéria publicada pela revista “AzMina” esta semana provocou indignação entre os internautas e também na ex-feminista Sara Winter, conhecida nacionalmente por ter sido a fundadora do grupo Femen no Brasil, mas abandonado o movimento feminista internacional e mudado radicalmente a sua forma de pensar.

Hoje conservadora convicta e braço direito da ministra Damares Alves, Sara Winter atua como coordenadora de Atenção Integral à Gestante e à Maternidade do Ministério da Família, Mulher e Direitos Humanos no Governo Bolsonaro. Assim, após saber que a publicação de AzMina ensina o passo-a-passo como fazer um aborto, a ex-feminista resolveu tomar providências judiciais.

“As feministas sabem que [o aborto] não é seguro, que a mulher pode morrer ou ter sequelas. Mas elas querem é matar essas mulheres, sequelar essas mulheres. Quanto maior for o índice de mortes por aborto clandestino, maior a pressão para legalizar o aborto. Vão se abrir clínicas privadas que vão ganhar dinheiro com a exploração do corpo da mulher! – afirmou”, disse Sara ao Pleno News.

Tanto em seu site como através do Twitter, a revista AzMina ensinou o procedimento abortivo utilizando o fármaco Cytotec (Misoprostol), o que pode se configurar como apologia ao crime, visto que a prática do aborto não é legalizada no Brasil, salvo quando há risco de vida para a mãe ou se a gestação é resultado de estupro.’

“O Cytotec ou Misoprostol é feito de prostaglandina, um hormônio que vai induzir um trabalho de parto! Se o bebê sair inteiro, vai morrer depois de alguns minutos por não ter capacidade para respirar, ou pode sair em pedaços. A mulher pode ter mais de 20 complicações”, explicou Sara, após confirmar que entrará com um processo contra a revista no Ministério Público, na próxima segunda-feira.

“Há um estudo que mostra que mulheres que fazem aborto tem 30% mais chances de cometer suicídio, ficarem viciadas em drogas, alcoolismo, 40% mais chances de desenvolver câncer de mama… Não é melhor essa moça esperar e dar o bebê para adoção? Quando você provoca um aborto você está se automutilando. E elas estão expondo isso de maneira indiscriminada para menores de idade também”, completou a ex-feminista.