O presidente Jair Bolsonaro acaba de fazer um desabafo em uma entrevista coletiva na frente do Palácio do Alvorada, diante de jornalistas e de apoiadores, criticando severamente a decisão tomada por Alexandre de Moraes na quarta-feira (27).

“Chegamos no limite, estou com as armas da democracia nas mãos”, disse Bolsonaro, acusando não apenas Moraes, como o ministro Celso de Mello por atuar supostamente em violação à Lei do Abuso de Autoridade. O chefe do Executivo citou até o risco de prisão por esse tipo de violação.

“Não foi justo o que aconteceu ontem”, disse Bolsonaro, que pediu por várias vezes “pelo amor de Deus vamos entender que nós todos, que recebemos dos cofres públicos, temos um patrão, o patrão é o povo brasileiro.”

“Não podemos perder a nossa liberdade”, falou o presidente, defendendo também o ministro da Educação, Abraham Weintraub, que foi intimado pelo STF a depor no prazo de cinco dias por ter xingado a Suprema Corte na reunião ministerial do dia 22 de abril. 

“Acabou, pelo amor de Deus, não mergulhe o Brasil numa crise política”, declarou. Bolsonaro se colocou à disposição para conversar com os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, respectivamente, além de Luiz Fux, do STF. “O que eu mais quero é paz”, disse Bolsonaro.

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