Nas últimas semanas o presidente Jair Bolsonaro tem sido alvo de matérias que nitidamente revelam um grau de tendenciosidade jamais visto no jornalismo do país. E todos, aparentemente, com a intenção de contrariar a posição do governo sobre a pandemia do novo coronavírus.

Não são uma, duas ou três matérias abordando cada passo do presidente, mas inúmeras publicadas por veículos de grande porte como o UOL, G1, VEJA, Folha, Estadão e outros do mesmo grupo e empresas diferentes, geralmente tratando dos mesmos assuntos, mas com a mesma linha de redação, quase como um disparo automático de dados previamente organizados para alcançar um só objetivo: atacar o governo. 

O portal UOl, por exemplo, foi um dos veículos que em 2018, durante a campanha presidencial, mais atuou como instrumento de militância. A prática não mudou até hoje e ela é compartilhada por outros canais. A intenção obvia disso é confundir o leitor através da indução de ideias mediante o título da matérias tendenciosas e conteúdos enviesados.

Uma vez lido o título, o leitor desatento já retira uma conclusão, especialmente se não tiver o trabalho de ler o conteúdo da “reportagem”, o que a maioria não faz. Mas, o que está por trás desse jornalismo-ativistas?

Eles temem perder o controle de uma agenda

O exemplo acima é apenas um dos inúmeros que você pode agora mesmo encontrar se acessar alguma dessas mídias. Quando a informação não é distorcida, ela é especulativa e fútil, como por exemplo, no caso em que Bolsonaro perguntou a uma criança, também durante a campanha de 2018, se ela sabia atirar. Acompanhe o trecho retirado do Estadão:

“O candidato do PSL à Presidência da República nas eleições 2018, Jair Bolsonaro, voltou nesta quinta-feira, 23, a ensinar uma criança a fazer um gesto de ‘arma’ com a mão em um ato público de campanha. A um garoto que estava em seus braços com a farda infantil da Polícia Militar, o presidenciável disse: ‘Você sabe atirar? Você sabe dar tiro? Atira. Policial tem que atirar’”.

O leitor mais desatento talvez não tenha notado alguns termos que de forma muito sutil induziram a noção de erro cometido pelo então candidato, como por exemplo, “foi flagrado”. Na linguística, palavras trazem consigo determinadas impressões que são associadas durante a leitura. “Flagrar”, por exemplo, está associado ao crime e à imoralidade. Esta é a impressão que “soa” na mente do leitor menos crítico.

O que está por trás do ataque em massa da grande mídia que ainda persiste contra Jair Bolsonaro é a sobrevivência de uma agenda cultural alinhada com às ideologias majoritariamente de esquerda, onde essa parcela do jornalismo-ativista possui um papel fundamental para essa manutenção.

Não se trata de uma visão política relacionada ao projeto econômico para o país, apenas. Se engana quem pensa que os grandes donos da mídia estão realmente preocupados com a política econômica de Paulo Guedes, por exemplo. Eles não querem perder o apadrinhamento estatal de campanhas publicitárias e, principalmente, o controle sobre a informação:

“Desde o governo Lula, a Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência, responsável pelo maior aporte de verbas públicas em publicidade, aumentou de forma expressiva o número de veículos aptos a dividir o bolo. Em 2000, eles eram 500. No ano passado, somaram 8.519, dos quais 4.281 foram contemplados com contratos”, disse Margareth Codraiz Freire, Presidente da Associação dos Diários do Interior (ADI), segundo o Correio do Brasil.

A população compra o que é credível. Uma vez que você expõe a mentira dos grandes veículos, eles perdem credibilidade e consequentemente entram em falência, e é justamente isso o que o presidente Bolsonaro vem fazendo desde a sua campanha até os dias de hoje, já na presidência. Foi o que aconteceu, por exemplo, com a editora Abril, que já em 2018 anunciou o fim de dez revistas.

Jair Bolsonaro, uma ameaça para quem?

A chegada de Jair Bolsonaro ao Planalto constituiu uma ameaça real para a grande mídia, uma vez que ela está comprometida com a agenda internacional, por exemplo, da ONU, que já se mostrou favorável ao ex-presidente condenado, Luiz Inácio Lula da Silva, e é a maior organização promotora do aborto, drogas, ideologia de gênero e da perseguição aos valores judaico-cristãos no mundo.

Felizmente, atualmente existe a internet como alternativa de informação, com veículos de pequeno porte, como o Opinião Crítica, oferecendo o contraponto para a população.

Se o jornalismo ético, imparcial e responsável já faliu no Brasil, cabe ao povo procurar os veículos que atendem suas expectativas e ajudar no crescimento deles, divulgando esses contrapontos. O que não podemos é ter a ingenuidade de confiar nas mesmas fontes, pois caso contrário seremos o eterno país do carnaval, da corrupção e dos estádios de futebol superfaturados.