A prevalência do uso de maconha nos Estados Unidos aumentou de 2005 para 2017 entre pessoas com e sem depressão, e foi aproximadamente duas vezes mais comum entre as pessoas com depressão em 2017. As descobertas, publicadas no Addiction, vêm de uma pesquisa realizada com 728.691 pessoas a partir dos 12 anos de idade.

O estudo foi conduzido por Renee Goodwin, PhD, MPH, da Columbia University e da The City University de Nova York.

A prevalência do consumo de cannabis nos últimos 30 dias entre aqueles com depressão que não perceberam risco associado ao uso regular de cannabis foi muito maior do que entre aqueles que perceberam risco significativo associado ao uso (38,6% versus 1,6%, respectivamente).

Certos grupos pareciam mais vulneráveis ​​ao uso. Por exemplo, quase um terço dos jovens adultos (29,7%) com idades entre 18 e 25 anos com depressão relataram uso nos últimos 30 dias.

Em 2017, a prevalência do uso de cannabis nos últimos 30 dias foi de 18,9% entre os que sofrem de depressão e de 8,7% entre os que não sofrem de depressão. O uso diário de maconha era comum entre 6,7% das pessoas com depressão e entre 2,9% das pessoas sem a depressão.

Comentário:

O que o estudo demonstra é que existe uma possível correlação de potencialidade entre o consumo da maconha e a depressão. Ou seja, que a depressão pode influenciar o maior consumo de maconha, ou que a maconha pode induzir à depressão.

Os dados são importantes, pois tratam de dois grandes problemas na atualidade, que é a depressão e o consumo de maconha, algo cada vez mais popular. No geral, ainda que não se especifique o nível de influência de uma coisa sobre a outra, está claro que há/houve um aumento significativo nesse segmento.