Após seis meses lutando contra um câncer, morreu no último domingo (12) o filósofo britânico Roger Scruton, aos 75 anos. Autor de pelo menos 50 livros, além de inúmeros artigos e ensaios, ele já foi considerado em vida um dos maiores ícones do conservadorismo de todos os tempos, sendo reverenciado pela magnitude do seu pensamento por milhões de seguidores no mundo inteiro.

Scruton nasceu em Lincolnshire (Reino Unido) em 27 de fevereiro de 1944, filho de John “Jack” Scruton, um professor de Manchester e Beryl Claris Scruton. Ele foi professor de estética no Birkbeck, Universidade de Londres, além de outras instituições fora do seu país.

Scruton também foi nomeado como Cavaleiro Celibatário pela Rainha Elizabeth II em junho de 2016, sendo essa uma das maiores homenagens de reconhecimento pela importância da sua obra, ocasião em que recebeu o título de “Sir”.

Entre às suas obras estão ‘Conservadorismo: um convite à grande tradição’ (Ed. Record, 2019), essa última a mais recente, lançada pessoalmente pelo autor no Brasil em 2019.

“Amado marido de Sofia, pai adorado de Sam e Lucy e irmão estimado de Elizabeth e Andrea, ele morreu pacificamente no domingo, 12 de janeiro. Ele nasceu em 27 de fevereiro de 1944 e lutava contra o câncer nos últimos seis meses. Sua família tem muito orgulho dele e de todas as suas conquistas”, diz um comunicado da família, segundo o Estado de Minas.

“Há mil coisas que podem ser chamadas de conservadoras, há mil coisas que podem ser chamadas de liberais. O que importa, no final, é o que você faz com elas. A esquerda se acha dona da verdade, e acham que devem nos calar. Na mídia social, eles podem fazer isso sem ter de fazer esforços de entendimento ou engajamento para convencer pessoas com argumentos”, disse Scruton em uma entrevista para a Folha no ano passado.