O presidente Jair Bolsonaro entrou no Parler, uma rede social alternativa ao Twitter que tem atraído milhares de conservadores ao redor do mundo, após ela ser promovida pelo presidente Donald Trump e várias outras figuras influentes.

Horas atrás o Opinião Crítica publicou uma matéria explicando a origem da rede social Parler e apontando a tendência de crescimento da nova plataforma, lançada em 2018 pelo CEO John Matze em Henderson, Nevada, Estados Unidos.

O jornalista Rodrigo Constantino também fez a divulgação da ferramenta em sua conta – que ironia! – do Twitter, convidando seus seguidores para aderirem a rede social que está sendo preferida pelos conservadores por prometer garantir a liberdade de expressão dos seus usuários.

A entrada de Bolsonaro no Parler, presidente de um dos países que junto com os Estados Unidos é responsável pelo maior número de usuários das redes sociais no mundo, pode significar uma ascensão meteórica da nova rede social em termos numéricos.

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Trump, o Parler e ameaça ao Twitter

A explosão de cadastro no Parler aconteceu após o presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, ameaçar deixar o Twitter e o Facebook para se concentrar na nova rede social, segundo informações publicadas pelo Opinião Crítica mais cedo.

A reação do americano surgiu após ele ter algumas das sus publicações removidas do Twitter e do Facebook, supostamente por violarem às políticas internas dessas redes de combate ao “ódio”.

Os filhos do presidente Bolsonaro e figuras de apoio ligadas ao presidente também estão aderindo ao Parler. Economicamente, a possível debandada de usuários do Twitter para a rede social conservadora poderá criar um efeito everso na atuação das gigantes de mídia.

Como explicado nessa matéria, empresas como o Facebook e o Twitter dependem do capital vindo da publicidade, a qual só existe em função dos usuários das redes.

Se empresas que anunciam nessas mídias observarem uma diminuição considerável dos usuários, a reação poderá ser a redução dos investimentos ou mesmo a migração deles para a Parler. Para baixar o aplicativo da rede conservadora, clique aqui.