Estas pequenas partículas são autorreguláveis: mudam automaticamente de temperatura quando estão perante tumores ou tecidos normais
Cientistas da Universidade de Surrey, Reino Unido, desenvolveram "nanopartículas inteligentes" que aquecem o suficiente para matar células cancerígenas, mas que se autorregulam e arrefecem sem prejudicar outros tecidos.
A termoterapia tem sido usada para o tratamento do câncer, mas é uma técnica complicada, não sendo fácil tratar as pessoas sem provocar danos em outras células.
As células tumorais podem ser enfraquecidas ou mortas sem afetar os restantes dos tecidos se a temperatura for controlada com precisão entre os 42 e os 45 graus.
Comentário:
Atualmente o tratamento contra o câncer possui grande chance de cura total. Isso depende de cada caso e tipo de câncer. Apesar do tratamento termogênico já existir, a possibilidade de controlar a temperatura de nanopartículas é algo inovador que pode, na prática, significar a cura do câncer em termos médicos, visto que poderá ser utilizado de forma precisa contras as células cancerígenas.
A grande questão é saber se a possibilidade de cura definitiva do câncer é conveniente para as indústrias farmacêuticas, que lucram bilhões com os atuais tratamentos, via medicamentos, radioterapia e quimioterapia. É certo que se for possível a cura (considerando que já não exista), alguém terá que pagar uma conta nada pequena por isso.
Fonte: Diário de Notícias
Comentário: Will R. Filho